sábado, 21 de novembro de 2009

Academia de Ciências de Lisboa, Portugal

"A Ciência em Portugal atingiu um ponto alto durante os séculos XV e XVI - a era dos Descobrimentos - particularmente nos domínios da astronomia, biologia, cartografia, cosmografia, geografia, matemática, ciência farmacêutica e ciências náuticas. A esta fase seguiu-se, no entanto, um declínio que se prolongou até meados do século XVIII. Considera-se geralmente que o reflorescimento da Ciência teve início com a reforma da Universidade de Coimbra, levada a cabo pelo Marquês de Pombal (1772), e com a fundação da Academia Real das Ciências pela rainha D. Maria I (24 de Dezembro de 1779). Os membros fundadores da Academia, nos quais se incluía o Duque de Lafões, seu primeiro Presidente, e o Abade Correia da Serra, seu primeiro Secretário, consideravam a Academia como uma instituição que ajudaria a promover a Ciência e o Ensino, para o progresso e prosperidade do País.
Após a sua fundação, a Academia guiou-se pela sua divisa NISI VTILE EST QVOD FACIMVS STVLTA EST GLORIA na abordagem pragmática de problemas concretos. Como reclamaram os seus fundadores, "...esta Academia de Ciências (é consagrada à glória e felicidade pública, para adiantamento da Instrução Nacional, perfeição das Ciências e das Artes e aumento da indústria Popular". Na realidade, a Academia estendeu a sua actividade não só às ciências naturais, Física, Química, Matemática, História e Linguística, mas também às ciências aplicadas, Economia, desenvolvimento da Agricultura e da Indústria, Saúde Pública, Ensino, etc. Foi a partir do "Instituto Vacínico", uma iniciativa da Academia, que o Conselho de Saúde Pública surgiu, e os Serviços Geológicos de Portugal foram criados a partir da Comissão Geológica da Academia."
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